Se o seu CFC está no vermelho, saiba que nem sempre os empreendedores conseguem manter as contas em dia. Na verdade, essa situação é mais comum do que se imagina.

Segundo o indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas, até abril deste ano, o número de empreendimentos com dívidas em atraso subiu para 7,4% em relação ao mesmo período no ano passado.

A instituição aponta que o encarecimento dos custos com capital de giro, os aumentos das taxas de juros e a inflação são os principais responsáveis por esse crescimento.

Para não fazer parte dessas estatísticas, é fundamental que o seu Centro de Formação de Condutores (CFC) adote uma mudança séria de postura.

Em muitos dos casos, a informalidade, a falta de planejamento financeiro e o total descontrole da gestão, são pequenos erros que podem comprometer diretamente o faturamento da autoescola.

Por isso, resolvemos passar 4 dicas para que você utilize em sua autoescola a partir de agora.

Primeiro passo: gestão financeira de qualidade

Primeiro passo: gestão financeira de qualidade

Os primeiros erros das empresas começam na própria gestão financeira. Muitas delas ainda trabalham na informalidade e esquecem que padronizar seus processos pode ser a chave para controlar as finanças.

Para ter sucesso nesse ponto, o empreendedor deve fazer um bom controle dos fluxos de caixa, principalmente no caso dos CFCs, que, devido à grande variedade de formas de pagamento e necessidades dos clientes, pode facilmente se desorientar.

Veja estes artigos:

Os 6 controles financeiros fundamentais para seu CFC não fracassar

Os 7 erros mais comuns na gestão financeira de CFC’s e Autoescolas

Como controlar as finanças da autoescola com segurança e eficiência

Antecipação de recebíveis: evite alguns erros comuns

Se fizer isso, o empresário estará mais preparado para cumprir com suas obrigações, sejam elas feitas com fornecedores ou bancos, já que terá a dimensão exata do que deve e do quanto pagará de juros.

Uma excelente dica é procurar por softwares de gestão que sejam destinados especificamente para CFCs. Desta forma, além de agilizar a etapa de acompanhamento financeiro, você terá até mesmo melhores condições para atender os clientes.

Segundo passo: crie um plano de ação

Segundo passo: crie um plano de ação

Aqui, o empreendedor deve caminhar por duas vertentes. A primeira delas, em direção ao ativo e à lucratividade da empresa.

Com a melhoria na gestão financeira, aumenta-se a capacidade do gestor para desenvolver estratégias de mercado que tragam lucratividade para a empresa. Esta é uma ótima opção se o seu CFC está no vermelho.

Ele saberá, por exemplo, os serviços mais contratados, e poderá investir para que mais frutos sejam colhidos deles.

Além disso, terá maior dimensionamento das entradas e do seu lucro bruto, que será destinado para sanar seus custos fixos, que são os alugueis, os salários e as dívidas parceladas.

Por outro lado, o passivo também deve ser levado em consideração. Você deve separar suas dívidas em dois grupos: aquelas a curto prazo, que devem ser pagas mais urgentemente, e as a longo prazo, que podem ser mais facilmente negociadas. Dessa forma, você conseguirá se planejar muito melhor para saná-las.

Terceiro passo: se o CFC está no vermelho ou não, corte gastos desnecessários

corte gastos desnecessários

Controlando os fluxos de caixa você terá total dimensão a respeito dos custos fixos, isto é, as contas que chegam todo mês na empresa, e os variáveis, ou seja, os custos relacionados à produtividade. Em alguns casos, as despesas do CFC podem ser reduzidas e controladas com iniciativas muito simples, como:

  • Padronização das rotas de transporte, que podem reduzir o consumo de gasolina e o desgaste dos veículos;
  • Controle dos materiais de escritório, educando funcionários para fazer uso racional deles;
  • Redução de desperdícios, fazendo um mapeamento e controle de todos os processos internos.

Quarto passo: Renegocie as dívidas

Renegocie as dívidas

Renegociar com os bancos não é tarefa difícil e é uma situação cada vez mais comum.

Só no ano passado, o número de empresas que conseguiram renegociar suas dívidas aumentou em 4,5% em relação a 2012, segundo a Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

Ou seja, vale a pena estruturar um plano de negócios, levar ao gerente, e conseguir melhores condições de pagamento, principalmente se o seu CFC está no vermelho.

Além disso, procure substituir as dívidas da empresa por outras que tenham taxas de juros menores.

Em muitos casos, as instituições financeiras concedem linhas de crédito especiais para o seu negócio, algumas inclusive para CFCs, como no caso do financiamento dos simuladores de direção, obrigatórios a partir deste ano.

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